segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Etapas de um relacionamento amoroso

Podemos considerar 7 etapas de um relacionamento. Esta distinção apenas ajuda a manter o equilíbrio, tanto no mundo interior como no mundo exterior, dando algumas dicas para uma boa manutenção. É uma de muitas visões sobre este assunto tão vasto e tão complexo.

Podemos então considerar sete tarefas que ensinam uma alma a amar outra profundamente e bem.

A primeira é descobrir a outra pessoa como se fosse uma espécie de tesouro espiritual, ainda que no inicio, não nos apercebamos do que acabamos de encontrar. É um tempo em que o um deposita toda a sua esperança no outro, como se fosse o único salvador da sua vida. E os dois pensam da mesma forma!

Depois, em quase todas as relações amorosas, vem um tempo de procura e ocultação, um tempo de esperanças e medos para ambos. Um tempo que se oculta o mundo interior, mas quanto mais oculta, mais esse mundo inicia o assombramento da relação.

Em seguida vem o tentar desenredar e compreender o lado obscuro do outro, e o aparecimento da compaixão por uma tal tarefa. É nesta tarefa que muitos relacionamentos se perdem. E é nesta tarefa que muitos ficam durante grande parte das suas vidas, avançando de relacionamento em relacionamento.

A seguir, vem o relaxamento que advém da confiança, a capacidade de descansar na presença do outro e com a sua boa vontade, e depois de tudo isso, um tempo de partilha. Partilha de sonhos futuros e tristezas passadas, sendo este o principio da cura das antigas feridas deixadas pelo amor.

Depois, o uso do coração para cantar uma nova vida, e finalmente, a união do corpo e alma.

É preciso perceber que todos temos um lado oculto, que por diversas razões se foi escondendo e camuflando. O caminho é trazer esse lado mais obscuro para a relação. Deixar morrer esse lado, nem que seja dentro da relação, para depois deixar nascer o novo.

Bons relacionamentos!


Não há coincidencias....

Todas as pessoas, sem exceção, cruzam-se no nosso caminho, sem nunca se tratar de coincidências. Umas mais outras menos, todas vão influenciar as nossas vidas. Quem ainda pensa que vive numa ilha ou em bolhas de ar, apenas se está a proteger do seu próprio crescimento. E está a adia-lo!(porque mais tarde ou mais cedo, o universo vai encarregar-se de colocar tudo em funcionamento).
E proteger porquê? Porque todo o crescimento implica perdas e sofrimento. Tal como uma criança que vira um adulto anos mais tarde, também ela teve que crescer com as opções que tomou. Imaginem uma criança a querer ficar para sempre no conforto e quentinho do colo da mãe? Que adulto poderia ser? Que céus poderia ter cruzado, que voos poderia ter feito, que liberdade poderia ter assumido, que nova família poderia constituir, se quisesse ficar para sempre no colo dos pais? Também a criança teve que, um dia, escolher entre o risco de perder, de largar, de deixar, para partir para a aventura da vida, por muitas dificuldades e sofrimentos que isso poderia causar.

Assim sendo, o que estamos nós à espera, adultos, para estarmos atentos e termos coragem de ver mais longe, sair fora do quadrado, e ver os desafios que nos são colocados maioritariamente pelas pessoas que estão à nossa volta? Despertar para esta consciência é fácil. O mais difícil é tomar decisões. É preciso ter consciência que os ganhos dessas decisões apenas se manifestam mais tarde, porque a curto prazo apenas só são visíveis as perdas. É importante mantermos o foco, libertarmos a nossa mente de quaisquer crenças e dar voz ao nosso coração, ao nosso 'sentir'.

Nós não somos marionetes, nem ninguém tem o destino traçado, mas se nos deixarmos levar um pouco pelo que a vida tem para oferecer, tendo coragem de deixar para trás o que já não significa nada além de conformismo e conforto fácil, vamos descobrir novas formas de estar que também são possíveis e se calhar têm mais a haver connosco.

Por isso é preciso largar. É preciso abrirmos o nosso coração para a vida, resistirmos à tentação de querer controlar tudo, e ... apenas deixarmos fluir. O resultado não se vê no próprio dia, mas garantidamente em muito poucos dias. Mas só vai ver quem tiver a coragem de deixar ir, de perder algumas coisas. Esta é a condição! O que se vai ganhar é muito melhor, e afinal de contas o que se perdeu também já não tinha importância!

Coragem!