sexta-feira, 3 de junho de 2016

Hoje quero partilhar algo que li durante esta semana sobre as 12 Leis do Karma.

Ao utilizar os termos de Leis e Karma, já por si, torna o conteúdo muito pesado. Penso eu... Por isso andei a mastigar durante uns dias sobre o assunto. A nossa cultura europeia tornou, de facto, todos os assuntos que falem de Karma em assunto 'não grato', como um convidado incomodativo de uma festa, que vem sempre, e que nunca de facto foi convidado.

Mas tirando toda a energia que foi impregnada na palavra, todo o seu significado é muito subtil, muito leve até, e muito esclarecedor e libertador, atrevo-me a dizer. Pelo menos assim o entendo.

Ontem, quando estava a falar com alguém que não é de todo religioso e que considera todos os que acreditam em alguma coisa, como seres muito estranhos e completamente fora da realidade, a conversa estendeu-se para este tema, apesar de nunca se ter usado a palavra Karma, claro!
A revolta dessa pessoa estava em volta da grande questão: como é que o ''nosso'' Deus permitia que uma criança nascesse com cancro, ou como existem tantas crianças nos hospitais, e por aí fora?

Acreditem que é muito fácil falar com alguém que acredita, mas experimentem ter essa conversa com uma pessoa completamente incrédula, com ideias fixas e ainda mais... cheia de argumentos! É um verdadeiro desafio, que só com muita paciência e muito amor se consegue manter a conversa até ao fim sem te irritares.

Mas voltando ao assunto que aqui me trouxe,  o conteúdo que as leis do karma nos dão são realmente libertadores de muita revolta, medos e insatisfação que notei na pessoa com quem falava.

Só assim eu consigo justificar tudo o que acontece à minha volta, num plano pessoal e universal. Claro que há mais umas dicas - da dualidade, dos opostos, da conexão com o eu superior, e por aí fora, mas tudo inicia com o Karma e a nossa responsabilidade sobre nós próprios.

Sem este conhecimentos, considero que somos apenas umas marionetas de Alguém  ou Algo que desconhecemos e que aprendemos a ter medo. Não!! Nós somos muito mais do que isso. O ser humano é muito mais do que ter que acordar, trabalhar, comer, socializar, relaxar, dormir, etc. Que vida era esta se tudo se resumia a isto?

O ser humano é em primeiro de tudo um ser espiritual, e o espirito nunca morre. A nossa alma nunca morre, o que morre é o corpo. Temos que ser responsáveis pelo nosso corpo, em tudo o que estiver ao nosso alcance, mas principalmente temos que ser conscientes da nossa espiritualidade e sermos responsáveis pelo o que fazemos com a nossa espiritualidade, que atravessa vidas e vidas.
Com está a nossa bagagem neste momento?
Como está a nossa consciência de nós próprios e de todo o universo onde nos inserimos?
Como estamos a construir o nosso futuro próximo e longínquo?
Como estamos a limpar o nosso passado?
Como estamos a tratar o nosso compromisso de evoluirmos?

As respostas estão todas nas leis do Karma, e elas são verdadeiramente respostas de muito AMOR. Esse AMOR que só pode vir de Alguém com uma fonte inesgotável. E esse todos nós sabemos Quem é. Até o meu amigo!!! 

Um abraço de luz